Você sabe para que serve uma Estratégia de Marketing Digital? Ao contrário do que muita gente pensa, não é apenas criar anúncios pagos para atrair mais clientes.
Na realidade, a criação de anúncios é apenas umas das ações que sua empresa deve tomar para turbinar seu desempenho nas mídias sociais.
Em outras palavras, estamos afirmando que a criação de anúncios é parte (importante) da estratégia de marketing, mas há outros pontos que merecem ser destacados.
O Brand Book é um deles. Trata-se de um manual que contém dados da identidade da sua marca, como por exemplo, as especificações técnicas, que personalizam a essência da sua marca.
A descrição do seu Brand Book deve ser pensada de forma a refletir a personalidade da marca, funcionando como uma espécie de mecanismo para desvendar o DNA da empresa.
Estamos falando de Design Corporativo, no qual o Brand Book, deve conter a evolução da sua marca seguindo um conjunto de elementos formais e visuais de forma sistematizada.
Com estas informações em mãos é possível criar campanhas sazonais de maneira coerente considerando a essência da empresa.
Para ficar mais claro, vamos falar um pouco sobre Design Thinking, cujo foco são as pessoas.
Design Thinking
O objetivo do Design Thinking é fazer com que a empresa crie uma solução entendendo a dor do seu cliente.
Para atingir este objetivo são criados métodos práticos para resolução de problemas com foco no resultado futuro.
O Design Thinking é um método criado para encontrar soluções ao invés de manter o foco no problema.
Vamos falar agora sobre os três pilares essenciais para que Design Thinking possa ser executado e traga os resultados desejados:
Empatia
Para compreender as pessoas, precisamos sair da nossa zona de conforto e buscar enxergar o mundo com os olhos delas, nos livrando de preconceitos e mantendo a mente aberta para o diferente.
Para desenvolver soluções para determinado público, é essencial entender sua realidade de perto, caso contrário, essas soluções não atenderão as expectativas do cliente.
Criar soluções com base em crenças que podem não ser reais, certamente é o caminho errado para agregar valor ao negócio.
Colaboração
O mesmo fato gera impressões e interpretações diferentes para cada indivíduo. Daí a necessidade de contar com uma equipe multidisciplinar na execução do Design Thinking.
A variedade de perspectivas enriquece a discussão e, consequentemente, a criação.
O Design Thinking demanda uma atitude colaborativa por parte dos profissionais, equilibrando o falar e o ouvir, pois trata-se de uma construção conjunta.
Assim, o olhar de um é somado ao olhar do outro, com o objetivo de criar alternativas e entender a que melhor se adeque às expectativas do cliente.
Experimentação
Geralmente o sucesso acontece após uma série de fracassos. Quem nunca errou, certamente nunca tentou.
Assim, a idéia da experimentação é errar o quanto antes e no momento certo, ou seja, antes que a solução chegue ao consumidor.
É preciso aceitar que mesmo tendo empreendido todo o esforço e dedicação, o produto pode não atender as expectativas do público-alvo.
Cuidado com verdades absolutas e com envolvimento emocional, pois quando isso ocorre as chances de erro aumentam.
Experimentando é possível entender se há chances de dar certo ou errado, e decidir se vai ser preciso aprimorar ou começar de novo.
A experimentação diminui riscos e otimiza os recursos disponíveis.
As 7 Etapas do Design Thinking
1. Entendimento
2. Observação
3. Ponto de Vista
4. Ideação
5. Prototipagem
6. Teste
7. Iteração
Conhecidas as etapas, vamos agora detalhar um pouco mais sobre a importância de cada uma delas.
Entendimento
É o momento inicial para a organização da equipe, a fim de estabelecer como será o trabalho dos próximos dias, as regras de convivência, cronograma e demais fatores que interfiram no decorrer da construção da solução.
Definidos os parâmetros, é hora de iniciar o levantamento de dados disponíveis sobre o problema, o contexto, o perfil associado.
A ideia é aprofundar ao máximo possibilitando que todos os envolvidos no processo “desapeguem de ideias pré-concebidas” e possam se concentrar em fatos, iniciando assim, a etapa da Empatia.
Observação
A observação acontece em campo, momento em que os profissionais se inserem no contexto do produto.
Neste contexto, os detalhes são de extrema importância, pois o profissional estará in loco, para observar e analisar o local e o comportamento das pessoas em relação ao produto.
O objetivo é identificar possíveis problemas que a solução poderá resolver, além de entender os requisitos que precisam ser atendidos para que a solução seja atraente o suficiente para o consumidor.
Em outras palavras, na etapa de observação é preciso identificar quais atributos que a solução precisa ter para que desperte o interesse do cliente.
Nesta etapa, o foco está nas pessoas que precisam ser atentamente observadas e entrevistadas. Isso envolve uma compreensão abrangente sobre estilo de vida (cultura), aspectos emocionais, sociais, econômicos etc.
Ponto de Vista
Etapa em que cada integrante compartilha as impressões, problemas e informações mais relevantes que obteve a partir da ida a campo, e que julga mais importante para a construção da solução.
Esta é a oportunidade para os profissionais aprenderem uns com os outros a partir dos olhares que cada um lança sobre o contexto em questão e, juntos, definir as soluções.
Ideação
Ao combinar a racionalidade dos negócios com a criatividade e a humanização, a ideação é a fase em que o projeto começa a ganhar forma, pois é nessa fase que as soluções passam a ser cogitadas e discutidas.
Aqui é preciso que haja envolvimento e liberdade de expressão, pois não é o momento de julgar as ideias, mas apenas de criá-las.
Neste contexto, fatores como a inibição, o deboche, distrações e estrelismos precisam ser desencorajados.
Prototipagem
É hora de dar vida ao projeto!
Após escolher qual a melhor solução e respectivos atributos, é preciso criar a versão que transmita a experiência mais próxima da realidade, pois, potenciais clientes terão contato com ela.
Antes do teste, no entanto, é preciso delimitar alguns pontos importantes como os objetivos dessa avaliação e quais as perguntas precisam ser respondidas a partir dela.
Teste
É a hora da verdade e do desapego, pois, muitos pontos que até então pareciam definidos podem ser considerados inúteis pelos usuários.
Neste momento os pontos de melhoria certamente serão identificados.
É hora de abrir a mente para o aprendizado, mantendo os ouvidos e olhos atentos para qualquer sinal de satisfação ou insatisfação, identificando as oportunidades de melhoria até então ocultas no projeto.
Interação
Receber feedback nem sempre é agradável, mas sem dúvida, é necessário!
Este é o momento de ouvir e aprofundar as questões, para entender, ao máximo, as insatisfações.
Em seguida é preciso processar toda a informação colhida, definir o que fica, o que sai, o que precisa melhorar e ser integrado na solução.
As etapas não são engessadas, isso significa que, a depender do resultado do teste e interação, é sempre possível reanalisar caso necessário.
Vantagens do Design Thinking para a sua empresa
O Design Thinking serve para solucionar problemas complexos, gerando valor para seu público e causando impacto no cotidiano dele.
Ajuda ainda a resolver problemas de rentabilidade, pois a abordagem otimiza a utilização do capital da empresa diminuindo os riscos e gerando mais valor para empresa.
Agora que você já está por dentro dos conceitos de Brand Book e Design Thinking deixe seu comentário ou mande-nos a sua dúvida!
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Gabriela B. Maluf é Founder & CEO da Thebesttype, empreendedora, escritora, advogada com 18 anos de experiência, especialista em Compliance Trabalhista, Relações Trabalhistas, Sindicais e Governamentais, Direito Público e Previdenciário, palestrante com mais de 200 eventos realizados e produtora de conteúdo técnico otimizado em SEO para sites e blogs. Atualmente ajuda empreendedores e profissionais liberais a crescerem digitalmente por meio de estratégias de Marketing de Conteúdo.